Cruzeiro do Sul, Acre, 19 de abril de 2024 22:50

Eliane Sinhasique é a favor das Igrejas, mas legisla para todos

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Assessoria

A deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB) apresentou, no dia 27 de março, Projeto de Lei que institui o Dia Estadual de Combate à Homofobia e Respeito à Comunidade LGBT, a ser comemorado anualmente no dia 17 de maio. Este Projeto foi um pedido da comunidade LGBT, pois esta já é a data mundial e nacional de combate à homofobia.

“Sabemos que ainda há muito preconceito e discriminação contra os homossexuais, a intolerância é real. Esperamos que esse Projeto promova mudanças comportamentais e culturais na sociedade, pois entendemos ser necessárias para o progresso da cidadania e respeito a estes acreanos”.

Eliane Sinhasique é mãe de homossexual e filha de missionária evangélica, jamais quis causar polêmica ou dividir opiniões com esse projeto que apenas prega respeito aos homossexuais.

“Sou filha de um lar evangélico, minha mãe é a missionária irmã Neta e foi com ela que nós aprendemos a amar ao próximo, a respeitar as diferenças. Este dia é para refletirmos e trabalharmos a quebra do preconceito. Para que possamos espalhar a cultura da paz, porque eu acredito numa humanidade mais justa e mais solidária, a partir do momento que a gente respeita os outros como eles são”.

Esse PL entraria em votação ontem, mas os deputados decidiram apreciá-lo por um prazo maior.

A deputada Eliane Sinhasique mantém diálogo com todos os segmentos. “Como parlamentar, é preciso ouvir todos as categorias e representatividades, é preciso debater e garantir todos os direitos dos cidadãos, independente de cor, religião ou orientação sexual”.

No mesmo dia em que apresentou esse PL, protocolou na Assembleia anteprojeto que dispõe sobre o incentivo às Entidades sem fins lucrativos que possuem certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social, a pedido da Diocese de Rio Branco.

Isso prova que a parlamentar não é contra as Igrejas e não levanta bandeiras, apenas cumpre o seu papel institucional de representar o povo acreano, procurando atender a todos de forma igualitária, respeitando suas diferenças, assim como preconiza a Constituição Federativa do Brasil de 1988.